sexta-feira, 21 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
quem estuda filosofia sabe...
Pois é quem estuda filosofia sabe, que há um dito entre os estudantes de filosofia e de teologia muito macabro:
Quem estuda teologia vira ateu!
hoje em dia...
Quem estuda teologia vira ateu!
hoje em dia...
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
O juiz da tropa de choque e da tropa do cheque
O juiz da tropa de choque e da tropa do cheque
Indagado se acha que Renan Calheiros é inocente ou culpado, Lula mandou ver: “Não sou juiz”. É mesmo, é?Juiz ele era de Collor.Juiz ele era de FHC.Juiz ele era, pasmem!, até do agora aliado Sarney.Juiz ele era de Eduardo Jorge.Juiz ele era dos ministros que fizeram a privatização.Juiz ele foi de Alckmin, acusando-o pela ação do PCC em São Paulo.Juiz ele era, sempre implacável, de inocentes e culpados. Desde que fossem inimigos.Juiz ele foi e é de todos aqueles que se opõem ao PT.Juiz ele é do passado, condenando todos os governos que vieram antes.Mas de Renan? Ah, não!O lobista pagou a pensão. Mas Lula não é juiz.As notas da venda dos bois são frias. Mas Lula não é juiz.As rádios do senador estão em nome de laranjas. Mas Lula não é juiz.O lobby em favor de uma cervejaria, com ganhos milionários, é escancarado. Mas Lula, já está claro, não é juiz.Lula consegue ser até juiz da economia americana, como vimos há dias: “Eles criaram a crise". Mas, sabem como é, quando se trata de Renan Calheiros, ele se lembra de ser criterioso.O homem consegue ser juiz até de facínoras, bandidos que, segundo ele, não tiveram a infância protegida pelos governos que o antecederam. Mas não lhe peçam para opinar sobre Renan. Afinal, Lula não é juiz.Se Lula fosse juiz, saberia distinguir uma nota quente de uma nota fria. Como Lula não é juiz, então ele mobiliza a tropa de choque do Planalto para salvar Renan.Mais do que isso: o Planalto mobilizou até o milionário Gilberto Miranda. Foi o casamento da tropa de choque com a tropa do cheque.Lula, na verdade, é o pior de todos os juízes. A venda que tem no rosto lhe tapa apenas um dos olhos. Com o outro, ele protege os amigos.
Indagado se acha que Renan Calheiros é inocente ou culpado, Lula mandou ver: “Não sou juiz”. É mesmo, é?Juiz ele era de Collor.Juiz ele era de FHC.Juiz ele era, pasmem!, até do agora aliado Sarney.Juiz ele era de Eduardo Jorge.Juiz ele era dos ministros que fizeram a privatização.Juiz ele foi de Alckmin, acusando-o pela ação do PCC em São Paulo.Juiz ele era, sempre implacável, de inocentes e culpados. Desde que fossem inimigos.Juiz ele foi e é de todos aqueles que se opõem ao PT.Juiz ele é do passado, condenando todos os governos que vieram antes.Mas de Renan? Ah, não!O lobista pagou a pensão. Mas Lula não é juiz.As notas da venda dos bois são frias. Mas Lula não é juiz.As rádios do senador estão em nome de laranjas. Mas Lula não é juiz.O lobby em favor de uma cervejaria, com ganhos milionários, é escancarado. Mas Lula, já está claro, não é juiz.Lula consegue ser até juiz da economia americana, como vimos há dias: “Eles criaram a crise". Mas, sabem como é, quando se trata de Renan Calheiros, ele se lembra de ser criterioso.O homem consegue ser juiz até de facínoras, bandidos que, segundo ele, não tiveram a infância protegida pelos governos que o antecederam. Mas não lhe peçam para opinar sobre Renan. Afinal, Lula não é juiz.Se Lula fosse juiz, saberia distinguir uma nota quente de uma nota fria. Como Lula não é juiz, então ele mobiliza a tropa de choque do Planalto para salvar Renan.Mais do que isso: o Planalto mobilizou até o milionário Gilberto Miranda. Foi o casamento da tropa de choque com a tropa do cheque.Lula, na verdade, é o pior de todos os juízes. A venda que tem no rosto lhe tapa apenas um dos olhos. Com o outro, ele protege os amigos.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Aleluia!
Católicos podem ter missa em latim a partir desta sexta
Documento do Papa Bento XVI libera a celebração da missa em latim .Medida é vista como positiva por parte da Igreja Católica e com ceticismo por outra.
Da Efe http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUI104164-5602,00.html
O documento do Papa Bento XVI que facilita a celebração da missa em latim entrará em vigor nesta sexta-feira (14), em meio a elogios de uma parte da Igreja Católica e ceticismo de outra. O "Motu Proprio" (documento papal) publicado no último 7 de julho reforçava que o Missal Romano saído do Concílio Vaticano II é o "normal", mas dava aos sacerdotes a possibilidade de celebrar a antiga missa de São Pio V, conhecida como tridentina, sem ter de pedir autorizações especiais.
Logo, a partir de sexta todos os sacerdotes que quiserem poderão acolher o pedido dos fiéis para celebrar em suas paróquias a missa e outras celebrações (casamentos, batismos, velórios) com o rito tridentino. "É um motivo de alegria para todos aqueles que amam a tradição e para todas as paróquias, nas quais não haverá mais divisões", assinalou o cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos. Para o cardeal, "Bento XVI não quer voltar atrás, já que com o Concílio Vaticano II nunca proibiu a liturgia de Pio V". Agora, "dá liberdade ao pároco para respaldar o pedido dos fiéis que quiserem celebrar a missa com a tradição litúrgica anterior à reforma". O religioso colombiano, que é presidente da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, será o primeiro a aplicar o "Motu Proprio" ao celebrar nesta sexta-feira (14) no santuário de Loreto (noroeste da Itália) uma missa com o rito em latim.
Influência positiva
Artigo a ser publicado no próximo número da revista da ordem dos jesuítas, a "Civilta Cattolica", afirma que a "liberalização" da missa em latim terá "uma grande e positiva influência sobre o mundo", e que servirá para "enriquecer as formas do rito romano". No artigo, os jesuítas asseguram que têm confiança de que, após a entrada em vigor do documento papal, seja obtida a "unificação" dos diferentes pontos de vista sobre o tema e "que ainda se mostram distanciados". A Associação italiana de Professores de Liturgia, por exemplo, redigiu um documento "de crítica construtiva" no qual dá alguns conselhos para evitar que o impacto da utilização do Missal em latim possa "gerar divisões e contraposições".
Conseqüências negativas
O presidente da associação, o sacerdote Filippo Resta, explicou que pode se correr o risco "de um formalismo litúrgico" que "tenha conseqüências negativas sobre a qualidade pastoral paroquial e a espiritualidade individual". Os meios de comunicação italianos afirmam que cardeais como Carlo Maria Martini ou o arcebispo de Milão, Dioni Tettamanzi, "não estão entusiasmados" com o retorno da missa em latim. Por enquanto, também não deram respostas às comunidades judaicas que mostraram indignação pelo uso do Missal em latim, que prevê em uma das orações um convite aos judeus para que se convertam ao cristianismo, rogando a Deus para que elimine "a cegueira deste povo, para que, reconhecida a verdade de tua luz, que é o Cristo, saia das trevas".
URL: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUI104164-5602,00.html
Documento do Papa Bento XVI libera a celebração da missa em latim .Medida é vista como positiva por parte da Igreja Católica e com ceticismo por outra.
Da Efe http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUI104164-5602,00.html
O documento do Papa Bento XVI que facilita a celebração da missa em latim entrará em vigor nesta sexta-feira (14), em meio a elogios de uma parte da Igreja Católica e ceticismo de outra. O "Motu Proprio" (documento papal) publicado no último 7 de julho reforçava que o Missal Romano saído do Concílio Vaticano II é o "normal", mas dava aos sacerdotes a possibilidade de celebrar a antiga missa de São Pio V, conhecida como tridentina, sem ter de pedir autorizações especiais.
Logo, a partir de sexta todos os sacerdotes que quiserem poderão acolher o pedido dos fiéis para celebrar em suas paróquias a missa e outras celebrações (casamentos, batismos, velórios) com o rito tridentino. "É um motivo de alegria para todos aqueles que amam a tradição e para todas as paróquias, nas quais não haverá mais divisões", assinalou o cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos. Para o cardeal, "Bento XVI não quer voltar atrás, já que com o Concílio Vaticano II nunca proibiu a liturgia de Pio V". Agora, "dá liberdade ao pároco para respaldar o pedido dos fiéis que quiserem celebrar a missa com a tradição litúrgica anterior à reforma". O religioso colombiano, que é presidente da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, será o primeiro a aplicar o "Motu Proprio" ao celebrar nesta sexta-feira (14) no santuário de Loreto (noroeste da Itália) uma missa com o rito em latim.
Influência positiva
Artigo a ser publicado no próximo número da revista da ordem dos jesuítas, a "Civilta Cattolica", afirma que a "liberalização" da missa em latim terá "uma grande e positiva influência sobre o mundo", e que servirá para "enriquecer as formas do rito romano". No artigo, os jesuítas asseguram que têm confiança de que, após a entrada em vigor do documento papal, seja obtida a "unificação" dos diferentes pontos de vista sobre o tema e "que ainda se mostram distanciados". A Associação italiana de Professores de Liturgia, por exemplo, redigiu um documento "de crítica construtiva" no qual dá alguns conselhos para evitar que o impacto da utilização do Missal em latim possa "gerar divisões e contraposições".
Conseqüências negativas
O presidente da associação, o sacerdote Filippo Resta, explicou que pode se correr o risco "de um formalismo litúrgico" que "tenha conseqüências negativas sobre a qualidade pastoral paroquial e a espiritualidade individual". Os meios de comunicação italianos afirmam que cardeais como Carlo Maria Martini ou o arcebispo de Milão, Dioni Tettamanzi, "não estão entusiasmados" com o retorno da missa em latim. Por enquanto, também não deram respostas às comunidades judaicas que mostraram indignação pelo uso do Missal em latim, que prevê em uma das orações um convite aos judeus para que se convertam ao cristianismo, rogando a Deus para que elimine "a cegueira deste povo, para que, reconhecida a verdade de tua luz, que é o Cristo, saia das trevas".
URL: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUI104164-5602,00.html
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Gloria in te Domine!
Tive um feriadão nada excelente. um programa de indio. ir a casa de parentes;
nao sei porque eu, em casa dessa gente que é tambem minha gente;
por questão de acaso ou não, me sinto sempre num clichesão;
a tese de santo Afonso de Ligório, se confirma infelizmente:
voce sempre acaba perdendo o fervor no meio de parente.
São Carlos Borromeu dizia que indo a casa de seus parentes;
"volto sempre mais frio espiritualmente."
que não se iluda boa e devota gente, se não todos mortais e venias,
mas se entrega a muitos pecados capitais.
acaba comendo destemperadamente em casa de parente,
acaba bebendo inveteradamente tudo que tem em casa de parente; só por que se é parente.
sobre pernoite em casa de parente, as palavras de padre Mendozza, eram evidentes:
"Porque eu sei por experiencia que em lugar nenhum os religiosos perdem tanto a piedade como em casa de seus parentes"
são necessárias todas essas banalidades? em casa de parente é o unico pensamento em minha mente;
não quero ser xata e prepotente, mas o melhor dessa estória é a voltar para casa, para a rotina. e rogo para que a rotina, não permita nem tão cedo, ter que ir denovo, em casa de parente.
bem é isso, esse feriadão em inspirou, depois de todo o cansaço, recebi uma noticia incrivel que me restaurou. pois é!
confirmada! será celebrada no próximo domingo, dia 16 de setembro, às 18;00 horas, por D. José, missa tridentina no mosteiro de São Bento! em são paulo. onde estudo! que maravilha!!! o endereço é:
MOSTEIRO DE SÃO BENTO Largo de São Bento, s/no. - Centro 01029-010 - São Paulo - SP (11) 3328-8799
Em frente à Estação São Bento do Metro
GLORIA IN TE DOMINE!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, 4 de setembro de 2007
a boa polemica
Revmo Pe. Jacques Michel
"E a polêmica? Não se quer mais. Sabe-se que, há uns decênios, se pretende bani-la das nossas discussões, das nossas conversas, da imprensa católica, das pregações e do ensino. É uma forma mais espiritual, mais elaborada de "pacifismo".
Não mais polêmica, portanto. E pobre daquele que (ao dizê-lo) pensa diversamente.
Dizem: "Podeis exprimir um parecer qualquer, mas nada de polêmica!" Repetem: "Podeis externar um parecer diverso, mas sem polêmica!" Tornam a dizer: "Podeis procurar apresentar um outro ponto de vista, mas não com a polêmica!"
Que coisa é, então, a polêmica?
Ninguém sabe dizê-lo. Talvez ninguém o saiba. O que se sabe, o que querem dizer é que não se deve fazer polêmica. E é muito cômodo, assim se nos permite, como já se permite há bastante tempo, matar sem receber golpes, sufocar as almas no erro sem as fazer gritar. Foi-lhes dito: "Nada de polêmica... defendei-vos, mas não golpeeis, não griteis, não vos movais e, sobretudo, nada de armas: nada de polêmica."
E pensar que, depois da verdade, a polêmica é a coisa mais bela do mundo. É uma luta espiritual contra o erro e a mentira, somente com as armas do espírito no dom inteiro de si mesmo... Combater pela verdade com toda a alma.
Jesus se encarnou para inaugurar a polêmica cristã contra o mundo e o demônio.
São Paulo, patrono dos polemistas... "argúi, obsecra, increpa"... "refuta, suplica, admoesta", "combati o bom combate".
"Mas a polêmica divide as almas". Não, senhor! Pois não é o combate que divide, mas o erro. E se não estivessem já divididos, não se combateria. E quando se está dividido, nada resta senão combater... ou fingir estar de acordo... salvo se se golpeia na primeira ocasião... sem polêmica.
Enfim, a polêmica é o único modo para compreender onde está a divisão, entre quem e por que motivo existe. A luta aberta e leal vale muito mais do que a subversão. São tantos, em nossos tempos, os que gritam pela paz e contra a guerra e que não cessaram de sublevar uns contra os outros, todos os seres humanos da terra... Não querem a guerra, mas fazem revolução. Não querem que se combata pelas idéias, mas querem suprimir tudo e todos os que (tão timidamente, é verdade) se opõem à sua ideologia: abatamos tudo, mas nada de guerra!
E as "boas almas", às quais se ensinou a respeitar as formas, repetem sempre "basta com a guerra" até que não morram eles e os seus filhos. "Mas nós, os cristãos, não temos inimigos."
Mas então, por que Jesus nos exige que amemos os inimigos? E por que nos predisse que o mundo inteiro se desencadearia contra nós? Mas devemos convencer o inimigo com a doçura e a paciência...
É verdade. E é a tal ponto verdade que o próprio Jesus chamou bem-aventurados os mansos, dizendo que haveriam de possuir a terra. Mas de que doçura falava Ele? Logo depois disse: "Vós sois o sal da terra." [39], da terra que é prometida aos mansos. Prova que sal e doçura vão muito bem juntos e que a mansidão cristã nada perde com um pouco de sal...
Quando expulsa os vendilhões do Templo e os fariseus, Jesus usa ainda de doçura, mas aquela doçura salgada que conserva os bons, tratando os outros como se deve. Na Sagrada Escritura, lê-se de Moisés que não houve um homem manso como ele: "Erat Moyses vir mitissimus super omnes homines qui morabantur in terra" [40]. É para considerar atentamente... talvez não seja tão adocicado o conceito que a Vulgata exprimiu com a palavra "mansidão".
Existe uma mansidão convincente e forte, que está muito de acordo com a polêmica. Pode-se combater muito bem um inimigo falso e implacável com as armas de uma impiedosa mansidão. Tudo consiste em não atribuir às palavras mais (ou menos) do que elas querem dizer" [41].
"E a polêmica? Não se quer mais. Sabe-se que, há uns decênios, se pretende bani-la das nossas discussões, das nossas conversas, da imprensa católica, das pregações e do ensino. É uma forma mais espiritual, mais elaborada de "pacifismo".
Não mais polêmica, portanto. E pobre daquele que (ao dizê-lo) pensa diversamente.
Dizem: "Podeis exprimir um parecer qualquer, mas nada de polêmica!" Repetem: "Podeis externar um parecer diverso, mas sem polêmica!" Tornam a dizer: "Podeis procurar apresentar um outro ponto de vista, mas não com a polêmica!"
Que coisa é, então, a polêmica?
Ninguém sabe dizê-lo. Talvez ninguém o saiba. O que se sabe, o que querem dizer é que não se deve fazer polêmica. E é muito cômodo, assim se nos permite, como já se permite há bastante tempo, matar sem receber golpes, sufocar as almas no erro sem as fazer gritar. Foi-lhes dito: "Nada de polêmica... defendei-vos, mas não golpeeis, não griteis, não vos movais e, sobretudo, nada de armas: nada de polêmica."
E pensar que, depois da verdade, a polêmica é a coisa mais bela do mundo. É uma luta espiritual contra o erro e a mentira, somente com as armas do espírito no dom inteiro de si mesmo... Combater pela verdade com toda a alma.
Jesus se encarnou para inaugurar a polêmica cristã contra o mundo e o demônio.
São Paulo, patrono dos polemistas... "argúi, obsecra, increpa"... "refuta, suplica, admoesta", "combati o bom combate".
"Mas a polêmica divide as almas". Não, senhor! Pois não é o combate que divide, mas o erro. E se não estivessem já divididos, não se combateria. E quando se está dividido, nada resta senão combater... ou fingir estar de acordo... salvo se se golpeia na primeira ocasião... sem polêmica.
Enfim, a polêmica é o único modo para compreender onde está a divisão, entre quem e por que motivo existe. A luta aberta e leal vale muito mais do que a subversão. São tantos, em nossos tempos, os que gritam pela paz e contra a guerra e que não cessaram de sublevar uns contra os outros, todos os seres humanos da terra... Não querem a guerra, mas fazem revolução. Não querem que se combata pelas idéias, mas querem suprimir tudo e todos os que (tão timidamente, é verdade) se opõem à sua ideologia: abatamos tudo, mas nada de guerra!
E as "boas almas", às quais se ensinou a respeitar as formas, repetem sempre "basta com a guerra" até que não morram eles e os seus filhos. "Mas nós, os cristãos, não temos inimigos."
Mas então, por que Jesus nos exige que amemos os inimigos? E por que nos predisse que o mundo inteiro se desencadearia contra nós? Mas devemos convencer o inimigo com a doçura e a paciência...
É verdade. E é a tal ponto verdade que o próprio Jesus chamou bem-aventurados os mansos, dizendo que haveriam de possuir a terra. Mas de que doçura falava Ele? Logo depois disse: "Vós sois o sal da terra." [39], da terra que é prometida aos mansos. Prova que sal e doçura vão muito bem juntos e que a mansidão cristã nada perde com um pouco de sal...
Quando expulsa os vendilhões do Templo e os fariseus, Jesus usa ainda de doçura, mas aquela doçura salgada que conserva os bons, tratando os outros como se deve. Na Sagrada Escritura, lê-se de Moisés que não houve um homem manso como ele: "Erat Moyses vir mitissimus super omnes homines qui morabantur in terra" [40]. É para considerar atentamente... talvez não seja tão adocicado o conceito que a Vulgata exprimiu com a palavra "mansidão".
Existe uma mansidão convincente e forte, que está muito de acordo com a polêmica. Pode-se combater muito bem um inimigo falso e implacável com as armas de uma impiedosa mansidão. Tudo consiste em não atribuir às palavras mais (ou menos) do que elas querem dizer" [41].
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